Ora vejam lá esta:
No Jornal de Notícias do dia 23 de Setembro veio publicada uma notícia que passo a transcrever na íntegra. Este assunto também foi tratado numa reportagem televisiva (não sei em que estação).
Ora vejam:
"Máquina ajuda cães
Quando chega o Verão ou os períodos de f´erias, uma das imagens mais marcantes pelo país fora é a do abandono dos animais de estimação, principalmente cães, que perdem o direito ao lar por causa da opção dos donos em ter umas semanas descansadas ou um fim-de-semana prolongado.
Esse problema pode, a breve prazo, ser solucionado, quando um protótipo concebido por uma aluna finalista do departamento de Engenharia Mecânica da Universidade de Aveiro, Cláudia Felgar, começar a ser industrializado.
O projecto anual, de nome “Desenvolvimento de um Sistema Automático de Sobrevivência para Cães”, tem várias valências para ajudar o animal de estimação a ficar em casa sozinho, enquanto o dono se ausenta por horas ou dias.
Várias facetas
Com um monitor táctil de fácil utilização, o dono pode controlar as várias facetas da “máquina”: a que horas e qual a quantidade de comida é despejada, através de um tubo, para a tigela embutida, seleccionar a música (clássica ou jazz) e ligar a iluminação da casota, não vá o animal ter problemas com a escuridão.
No entanto, a máquina também tem autonomia para realizar outras tarefas, como encher de água a tigela, sempre que fica vazia. A máquina está ligada à rede pública. Tal como o saneamento.
Com desenho inovador, a cargo da Escola Superior de Artes e Design de Matosinhos, e cores garridas, verde e amarelo, o protótipo tem ainda espaço para um sistema que permite ao cão ter acesso ao cheiro do seu dono em peças de roupa, evitando ou, pelo menos, atenuando as saudades.
Quanto às necessidades fisiológicas do animal, o primeiro passo é ensinar o sítio onde o cão tem de se dirigir.
SMS para o dono
Conseguindo resolver essa questão, a máquina tem um sistema próprio de limpeza de dejectos através de uma substância líquida idêntica às usadas nas auto-caravanas. O WC tem uma porta de segurança para impedir que o cão entre em contacto com as fezes.
Pode agora o leitor pensar que é tudo muito bonito, mas se o dono se atrasar ou a máquina ficar sem alguma das funções... o cão morre à fome ou à sede. Mas também esse problema poderá ser resolvido, pois Cláudia Felgar e Valter Ribau estão a testar um sistema de envio de uma mensagem por SMS para o telemóvel do dono, caso surja algum problema.
Qualidade de vida
A ideia de fazer um trabalho virado para a melhoria da vida dos animais surgiu do nada a Cláudia Felgar. Originalmente a intenção era “fazer algo que permitisse dar mais tempo ao dono para brincar com o cão”.
Para isso nada melhor que poupar nas tarefas básicas.
Só aos primeiros contactos com veterinários e associações de animais de Aveiro sobre a utilidade do evento é que se apercebeu da realidade do abandono a que os cães eram sujeitos nas férias: “O número é mais preocupante do que parece”, diz Cláudia Felgar.
Como tal, está satisfeita por saber que o seu trabalho de final de curso, que realizou com a ajuda de Valter Ribau, “vai proporcionar mais opções aos donos e melhor vida aos animais”. Por Alexandre Silva
In arca de noe
No Jornal de Notícias do dia 23 de Setembro veio publicada uma notícia que passo a transcrever na íntegra. Este assunto também foi tratado numa reportagem televisiva (não sei em que estação).
Ora vejam:
"Máquina ajuda cães
Quando chega o Verão ou os períodos de f´erias, uma das imagens mais marcantes pelo país fora é a do abandono dos animais de estimação, principalmente cães, que perdem o direito ao lar por causa da opção dos donos em ter umas semanas descansadas ou um fim-de-semana prolongado.
Esse problema pode, a breve prazo, ser solucionado, quando um protótipo concebido por uma aluna finalista do departamento de Engenharia Mecânica da Universidade de Aveiro, Cláudia Felgar, começar a ser industrializado.
O projecto anual, de nome “Desenvolvimento de um Sistema Automático de Sobrevivência para Cães”, tem várias valências para ajudar o animal de estimação a ficar em casa sozinho, enquanto o dono se ausenta por horas ou dias.
Várias facetas
Com um monitor táctil de fácil utilização, o dono pode controlar as várias facetas da “máquina”: a que horas e qual a quantidade de comida é despejada, através de um tubo, para a tigela embutida, seleccionar a música (clássica ou jazz) e ligar a iluminação da casota, não vá o animal ter problemas com a escuridão.
No entanto, a máquina também tem autonomia para realizar outras tarefas, como encher de água a tigela, sempre que fica vazia. A máquina está ligada à rede pública. Tal como o saneamento.
Com desenho inovador, a cargo da Escola Superior de Artes e Design de Matosinhos, e cores garridas, verde e amarelo, o protótipo tem ainda espaço para um sistema que permite ao cão ter acesso ao cheiro do seu dono em peças de roupa, evitando ou, pelo menos, atenuando as saudades.
Quanto às necessidades fisiológicas do animal, o primeiro passo é ensinar o sítio onde o cão tem de se dirigir.
SMS para o dono
Conseguindo resolver essa questão, a máquina tem um sistema próprio de limpeza de dejectos através de uma substância líquida idêntica às usadas nas auto-caravanas. O WC tem uma porta de segurança para impedir que o cão entre em contacto com as fezes.
Pode agora o leitor pensar que é tudo muito bonito, mas se o dono se atrasar ou a máquina ficar sem alguma das funções... o cão morre à fome ou à sede. Mas também esse problema poderá ser resolvido, pois Cláudia Felgar e Valter Ribau estão a testar um sistema de envio de uma mensagem por SMS para o telemóvel do dono, caso surja algum problema.
Qualidade de vida
A ideia de fazer um trabalho virado para a melhoria da vida dos animais surgiu do nada a Cláudia Felgar. Originalmente a intenção era “fazer algo que permitisse dar mais tempo ao dono para brincar com o cão”.
Para isso nada melhor que poupar nas tarefas básicas.
Só aos primeiros contactos com veterinários e associações de animais de Aveiro sobre a utilidade do evento é que se apercebeu da realidade do abandono a que os cães eram sujeitos nas férias: “O número é mais preocupante do que parece”, diz Cláudia Felgar.
Como tal, está satisfeita por saber que o seu trabalho de final de curso, que realizou com a ajuda de Valter Ribau, “vai proporcionar mais opções aos donos e melhor vida aos animais”. Por Alexandre Silva
In arca de noe