Para facilitar a entrada de cães, gatos e furões em Inglaterra, as autoridades sanitárias alteram, a partir do próximo dia 1 de Janeiro, as regras que até aqui impediam um animal de companhia de entrar no seu território sem cumprir um período de quarentena de seis meses. Este novo sistema, no entanto, só se aplica a animais oriundos dos países da Comunidade Europeia e de um conjunto de outros países que as autoridades britânicas consideram serem «robustos» em termos de sistemas sanitários e veterinários, como a Austrália ou os Estados Unidos.
A partir do próximo Domingo, animais destas proveniências consideradas seguras só terão de ter no seu boletim sanitário o registo da administração da vacina da raiva até 21 dias antes da entrada no território, bem como proceder ao pagamento de uma taxa de entrada.
De fora deste novo sistema ficam os animais provenientes de África, Ásia e América do Sul, apesar de verem a sua situação facilitada. Continuam a ter de ser vacinados contra a raiva à entrada no país, terão de ser sujeitos a exames clínicos para confirmar a imunidade à doença uma semana após terem sido vacinados e terão de continuar a cumprir uma quarentena de 90 dias. Estes animais terão ainda de pagar à entrada no país uma taxa substancialmente maior que os anteriores.
A justificação para esta alteração de uma lei com quase 300 anos é o avanço que as vacinas tiveram ao longo dos anos, bem como a segurança dos sistemas sanitários dos países que agora vêem facilitada a entrada em Inglaterra dos animais deles provenientes. A lei que obrigava os animais provenientes de outros países que não do Reino Unido, ou que tivessem saído e pretendessem voltar, a uma quarentena de seis meses antes de entrar em Inglaterra a foi criada no século XIX para proteger o país dos surtos de raiva que assolavam outros países, principalmente europeus.
Esta lei, que agora é revogada, tem sido muito contestada internamente ao longo dos últimos anos, já que criou um conjunto de situações extremas que, em alguns casos, podiam até por em causa a segurança do país em caso de catástrofe. Por exemplo, se a Inglaterra mandasse, como chegou a acontecer, cães de salvamento seus para outro país, no retorno teriam de passar pelo período de quarentena, privando o país desse recurso em caso de catástrofe nacional.
Outros casos que levantaram muitas críticas foi a reentrada de cães militares que serviram o país no estrangeiro e que no retorno ficavam retidos durante um longo período, até poderem voltar às suas unidades. O mesmo acontecia com cidadãos ingleses que iam trabalhar para o exterior e que, na volta a suas casas, ficavam privados dos seus animais de companhia.
As taxas pagas à entrada no país irão sofrer uma redução acentuada. Até agora, um animal proveniente da União Europeia teria de pagar 100 Libras e um oriundo de outros países a soma exorbitante de 2500 Libras. A partir do próximo Domingo, esses valores serão substancialmente mais baixos, embora ainda não se saiba exactamente quanto.
Apesar de estas novas regras agradarem à maioria das pessoas, algumas vozes no país têm demonstrado o seu desagrado por não ter sido feita uma alteração simples, que passava pela obrigatoriedade de que todos os animais que cruzassem as suas fronteiras fossem obrigados a ser portadores de sistema de identificação por chip identificador, o que não aconteceu para já.
Estas indicações não dispensam a consulta da nova legislação inglesa e um pedido de informação nas embaixadas, já que continua a haver pequenos detalhes e dúvidas sobre a própria lei que podem por em causa a entrada de um animal no território inglês, e que só o tempo diluirá.
in bicharada.net
A partir do próximo Domingo, animais destas proveniências consideradas seguras só terão de ter no seu boletim sanitário o registo da administração da vacina da raiva até 21 dias antes da entrada no território, bem como proceder ao pagamento de uma taxa de entrada.
De fora deste novo sistema ficam os animais provenientes de África, Ásia e América do Sul, apesar de verem a sua situação facilitada. Continuam a ter de ser vacinados contra a raiva à entrada no país, terão de ser sujeitos a exames clínicos para confirmar a imunidade à doença uma semana após terem sido vacinados e terão de continuar a cumprir uma quarentena de 90 dias. Estes animais terão ainda de pagar à entrada no país uma taxa substancialmente maior que os anteriores.
A justificação para esta alteração de uma lei com quase 300 anos é o avanço que as vacinas tiveram ao longo dos anos, bem como a segurança dos sistemas sanitários dos países que agora vêem facilitada a entrada em Inglaterra dos animais deles provenientes. A lei que obrigava os animais provenientes de outros países que não do Reino Unido, ou que tivessem saído e pretendessem voltar, a uma quarentena de seis meses antes de entrar em Inglaterra a foi criada no século XIX para proteger o país dos surtos de raiva que assolavam outros países, principalmente europeus.
Esta lei, que agora é revogada, tem sido muito contestada internamente ao longo dos últimos anos, já que criou um conjunto de situações extremas que, em alguns casos, podiam até por em causa a segurança do país em caso de catástrofe. Por exemplo, se a Inglaterra mandasse, como chegou a acontecer, cães de salvamento seus para outro país, no retorno teriam de passar pelo período de quarentena, privando o país desse recurso em caso de catástrofe nacional.
Outros casos que levantaram muitas críticas foi a reentrada de cães militares que serviram o país no estrangeiro e que no retorno ficavam retidos durante um longo período, até poderem voltar às suas unidades. O mesmo acontecia com cidadãos ingleses que iam trabalhar para o exterior e que, na volta a suas casas, ficavam privados dos seus animais de companhia.
As taxas pagas à entrada no país irão sofrer uma redução acentuada. Até agora, um animal proveniente da União Europeia teria de pagar 100 Libras e um oriundo de outros países a soma exorbitante de 2500 Libras. A partir do próximo Domingo, esses valores serão substancialmente mais baixos, embora ainda não se saiba exactamente quanto.
Apesar de estas novas regras agradarem à maioria das pessoas, algumas vozes no país têm demonstrado o seu desagrado por não ter sido feita uma alteração simples, que passava pela obrigatoriedade de que todos os animais que cruzassem as suas fronteiras fossem obrigados a ser portadores de sistema de identificação por chip identificador, o que não aconteceu para já.
Estas indicações não dispensam a consulta da nova legislação inglesa e um pedido de informação nas embaixadas, já que continua a haver pequenos detalhes e dúvidas sobre a própria lei que podem por em causa a entrada de um animal no território inglês, e que só o tempo diluirá.
in bicharada.net