O QUE É?
A Leishmaniose é uma doença infecciosa, causada por um organismo denominado leishmania.
Esta doença é mais comum em países quentes, contudo também é comum em Portugal, principalmente nas zonas da Península de Setúbal e Vale do Tejo.
SINTOMAS
Esta doença pode apresentar-se de duas formas:
Forma cutânea, que se caracteriza pelo aparecimento de feridas na pele, cuja cicatrização é muito difícil, senão nula;
Forma visceral, que atinge órgãos como o fígado, o baço e a medula óssea).
Normalmente esta doença revela-se quando já está num estado muito avançado de desenvolvimento, sendo os seus sintomas os seguintes:
Excessiva queda de pêlo;
Emagrecimento do animal;
Fraqueza e apatia;
Feridas que surgem de repente e cuja cicatrização é muito díficil de conseguir;
Aumento exagerado das unhas;
Dilatação do fígado ou do baço
TRATAMENTO
Antes de se partir para a certeza de que o animal está infectado com Leshmaniose, deve falar-se com o veterinário para se fazer o respectivo diagnóstico. Este diagnóstico é feito por punção da medula óssea e observação microscópia das Leshmanias.
Se as suspeitas se confirmarem e o animal estiver mesmo infectado, há que dar início a um longo tratamento. É de salientar que, no cão esta doença é incurável. Todavia, pode ser tratada, principalmente se ainda não tiver atingido um elevado grau de desenvolvimento. O tratamento, quando seguido minuciosamente, elimina os sintomas, permitindo ao animal ter uma boa qualidade de vida. Nestes casos, o animal deixa de ser transmissor e passa apenas a ser portador.
No ser-humano, quando a doença é diagnosticada a tempo, pode ser tratada e curada.
COMO SE TRANSMITE
A Leshmaniose é essencialmente transmitida ao cão, podendo também ser transmitida ao Homem, mas não através do cão. Esta doença transmite-se pela picada de uma determinada espécie de mosquito. O mosquito ao picar um cão infectado absorve o parasita e, quando o mesmo mosquito picar outro cão, para se alimentar do seu sangue, vai deixar neste último o parasita, que se reproduzirá e provocará a doença. Assim, o mosquito é apenas um hospedeiro intermediário, não havendo risco de contágio cão infectado-cão sadio, ou de cão infectado-ser humano. O cão infectado só infecta mosquitos que o piquem para se alimentar do seu sangue; estes mosquitos por sua vez, é que poderão infectar outros cães.
No caso do Homem, também só o mosquito o poderá infectar.
MAIS VALE PREVENIR
Uma vez que ainda não existe vacina para a Leshmaniose, há certos cuidados que se devem ter com o cão para evitar que este seja infectado.
Como estes mosquitos são mais frequentes em zonas de charcos ou águas paradas, deve evitar-se andar nessas zonas com os animais, bem como evitar os passeios ao fim da tarde ou início da manhã.
http://www.uniaozoofila.org/index.php?option=com_content&view=article&id=21&Itemid=35
A Leishmaniose é uma doença infecciosa, causada por um organismo denominado leishmania.
Esta doença é mais comum em países quentes, contudo também é comum em Portugal, principalmente nas zonas da Península de Setúbal e Vale do Tejo.
SINTOMAS
Esta doença pode apresentar-se de duas formas:
Forma cutânea, que se caracteriza pelo aparecimento de feridas na pele, cuja cicatrização é muito difícil, senão nula;
Forma visceral, que atinge órgãos como o fígado, o baço e a medula óssea).
Normalmente esta doença revela-se quando já está num estado muito avançado de desenvolvimento, sendo os seus sintomas os seguintes:
Excessiva queda de pêlo;
Emagrecimento do animal;
Fraqueza e apatia;
Feridas que surgem de repente e cuja cicatrização é muito díficil de conseguir;
Aumento exagerado das unhas;
Dilatação do fígado ou do baço
TRATAMENTO
Antes de se partir para a certeza de que o animal está infectado com Leshmaniose, deve falar-se com o veterinário para se fazer o respectivo diagnóstico. Este diagnóstico é feito por punção da medula óssea e observação microscópia das Leshmanias.
Se as suspeitas se confirmarem e o animal estiver mesmo infectado, há que dar início a um longo tratamento. É de salientar que, no cão esta doença é incurável. Todavia, pode ser tratada, principalmente se ainda não tiver atingido um elevado grau de desenvolvimento. O tratamento, quando seguido minuciosamente, elimina os sintomas, permitindo ao animal ter uma boa qualidade de vida. Nestes casos, o animal deixa de ser transmissor e passa apenas a ser portador.
No ser-humano, quando a doença é diagnosticada a tempo, pode ser tratada e curada.
COMO SE TRANSMITE
A Leshmaniose é essencialmente transmitida ao cão, podendo também ser transmitida ao Homem, mas não através do cão. Esta doença transmite-se pela picada de uma determinada espécie de mosquito. O mosquito ao picar um cão infectado absorve o parasita e, quando o mesmo mosquito picar outro cão, para se alimentar do seu sangue, vai deixar neste último o parasita, que se reproduzirá e provocará a doença. Assim, o mosquito é apenas um hospedeiro intermediário, não havendo risco de contágio cão infectado-cão sadio, ou de cão infectado-ser humano. O cão infectado só infecta mosquitos que o piquem para se alimentar do seu sangue; estes mosquitos por sua vez, é que poderão infectar outros cães.
No caso do Homem, também só o mosquito o poderá infectar.
MAIS VALE PREVENIR
Uma vez que ainda não existe vacina para a Leshmaniose, há certos cuidados que se devem ter com o cão para evitar que este seja infectado.
Como estes mosquitos são mais frequentes em zonas de charcos ou águas paradas, deve evitar-se andar nessas zonas com os animais, bem como evitar os passeios ao fim da tarde ou início da manhã.
http://www.uniaozoofila.org/index.php?option=com_content&view=article&id=21&Itemid=35