A incontornável velhice é uma fase inevitável na vida de um cão e, tal como nos humanos, requer cuidados e atenções específicas. Acautelados os aspectos físicos, garante de uma maior qualidade de vida, tão ou mais importante é manter o animal activo alimentando-lhe o espírito com estímulos mentais e momentos de prazer.
O que se perde
Com a idade, os cães vão perdendo capacidades físicas. Revelam menos energia, dedicam mais tempo ao sono e ao descanso, perdem a acuidade visual e auditiva, perdem o pêlo, começam a sofrer das articulações e, no geral, tornam-se menos activos, não sendo raros os sinais até de senilidade.
O que se mantém
Intacto fica o amor pelo dono, a sua dedicação, os ciúmes quando não recebem atenção ou são preteridos em benefício de outro cão, o interesse pelo desconhecido, a curiosidade pelo que os rodeia, o apetite por explorar novos terrenos e, o mais importante, a capacidade e até a vontade de aprender novas coisas. E aqui reside o maior trunfo para uma vida feliz e gratificante ao lado do dono. Mas isso implica que o treino mental não cesse e seja estimulado até ao fim.
Mais feliz, mais anos de vida
Quanto mais feliz, activo e mentalmente exigente é o quotidiano do animal, mais anos e com maior capacidade se manterá pela vida fora. Nada de descurar o treino básico e, desde que não haja impedimentos físicos de maior, algum exercício diário deve manter-se até que ao fim, para ajudar a tonificar os músculos e dar desenvoltura às articulações.
O que é novo é bom
Ao treino de sempre vá acrescentando novas tarefas e diferentes desafios, tendo, sim, em conta as limitações do animal, de forma a que sejam exequíveis. Só assim, podendo cumprir o desejado pelo dono, o cão se sentirá útil e feliz. Não se coíba de lhe ensinar coisas novas e diferentes e de introduzir novas brincadeiras. Ainda que possa demorar mais tempo a aprendê-las, ficará surpreendido com o empenho do animal e com os seus resultados. Afinal, o ditado que afiança que burro velho não aprende línguas, nada diz sobre os cães. Novos brinquedos ou brincadeiras com objectos diferentes são sempre bem-vindos. Não o afaste de outros animais, mesmo que sejam cachorros impertinentes, pois, em cães com vidas estimulantes, a sociabilidade e a curiosidade não se perdem com a idade e são bons estímulos que o mantêm desperto e activo.
Exigências e manias
Algumas coisas mudam efectivamente.
— O cão pode rosnar em situações normais que, agora, o incomodam de forma diferente, como é o caso de quando é surpreendido a meio do sono, por exemplo.
— Pode ter de mudar de ração, para uma mais facilmente mastigável e digerível e ter de lhe somar complementos de vitaminas, de sais minerais e de ácidos gordos essenciais.
— Proporcione-lhe uma cama de fácil acesso, fofa e confortável, que não lhe magoe as articulações.
Instinto
O que se perde
Com a idade, os cães vão perdendo capacidades físicas. Revelam menos energia, dedicam mais tempo ao sono e ao descanso, perdem a acuidade visual e auditiva, perdem o pêlo, começam a sofrer das articulações e, no geral, tornam-se menos activos, não sendo raros os sinais até de senilidade.
O que se mantém
Intacto fica o amor pelo dono, a sua dedicação, os ciúmes quando não recebem atenção ou são preteridos em benefício de outro cão, o interesse pelo desconhecido, a curiosidade pelo que os rodeia, o apetite por explorar novos terrenos e, o mais importante, a capacidade e até a vontade de aprender novas coisas. E aqui reside o maior trunfo para uma vida feliz e gratificante ao lado do dono. Mas isso implica que o treino mental não cesse e seja estimulado até ao fim.
Mais feliz, mais anos de vida
Quanto mais feliz, activo e mentalmente exigente é o quotidiano do animal, mais anos e com maior capacidade se manterá pela vida fora. Nada de descurar o treino básico e, desde que não haja impedimentos físicos de maior, algum exercício diário deve manter-se até que ao fim, para ajudar a tonificar os músculos e dar desenvoltura às articulações.
O que é novo é bom
Ao treino de sempre vá acrescentando novas tarefas e diferentes desafios, tendo, sim, em conta as limitações do animal, de forma a que sejam exequíveis. Só assim, podendo cumprir o desejado pelo dono, o cão se sentirá útil e feliz. Não se coíba de lhe ensinar coisas novas e diferentes e de introduzir novas brincadeiras. Ainda que possa demorar mais tempo a aprendê-las, ficará surpreendido com o empenho do animal e com os seus resultados. Afinal, o ditado que afiança que burro velho não aprende línguas, nada diz sobre os cães. Novos brinquedos ou brincadeiras com objectos diferentes são sempre bem-vindos. Não o afaste de outros animais, mesmo que sejam cachorros impertinentes, pois, em cães com vidas estimulantes, a sociabilidade e a curiosidade não se perdem com a idade e são bons estímulos que o mantêm desperto e activo.
Exigências e manias
Algumas coisas mudam efectivamente.
— O cão pode rosnar em situações normais que, agora, o incomodam de forma diferente, como é o caso de quando é surpreendido a meio do sono, por exemplo.
— Pode ter de mudar de ração, para uma mais facilmente mastigável e digerível e ter de lhe somar complementos de vitaminas, de sais minerais e de ácidos gordos essenciais.
— Proporcione-lhe uma cama de fácil acesso, fofa e confortável, que não lhe magoe as articulações.
Instinto