Medo de quê?
Garrafas de plástico, sons metálicos, trovões, relâmpagos, fogo-de-artifício, bicicletas, outros animais, movimentos bruscos, mãos humanas… Por mais compreensíveis ou impensáveis, podem ser infinitas as causas de comportamento receoso.
Origem do medo
— Más experiências no passado (um cão a quem batessem com uma vassoura, receará o objecto, mesmo sem motivo).
— Ausência de sociabilização nos primeiros meses de vida do animal, tornando- o mais receoso perante outros animais e pessoas.
— Viver em ambientes rurais isolados, reduzido a um número limitado de estímulos exteriores e até de objectos.
Os mais receosos
Comportamentos receosos são mais comuns em raças pequenas, para quem tudo assume proporções maiores. Não obstante, os bravos Pastores Alemães incluem-se nas raças com mais alta incidência deste tipo de comportamento.
Os sinais
É fácil de perceber quando um cão tem medo, pois toda a sua postura o denuncia:
— Cauda entre as pernas
— Orelhas caídas e para trás, rentes ao crânio
— Agachar-se junto de outros cães ou aos pés de pessoas
— Agressão preventiva, na qual o cão ataca antes de ser atacado, por sentir que seria o desfecho previsível de um qualquer encontro.
Soluções
— Perante o medo de ruídos específicos, habitue gradualmente o cão ao som que o assusta, recorrendo a gravações onde repete insistentemente esse mesmo ruído. Recompense todos os sinais de comportamento calmo e tranquilidade, mostrando ao animal como deve comportar-se perante os seus medos. Mantenha-se junto do cão.
— Se o receio tem origem em objectos, associe-os a coisas agradáveis. Uma possibilidade é colocar uma guloseima perto do objecto temido, para que ele se aproxime gradualmente do mesmo, até perceber que o objecto não lhe fará mal algum. Dê mais atenção ao animal, proporcionando- lhe momentos de brincadeira, sempre que estão na presença do objecto temido, para que este passe a estar associado a momentos de felicidade. Mantenha-se junto do cão.
— Caso o animal receie outros animais ou pessoas, seja prudente, pois ele pode atacar por medo.
— Se perceber que, sem ajuda, não está a conseguir suprimir ou minimizar os receios do animal, procure uma escola de treino profissional e especializada.
Erro crasso
Perante um cão receoso, mais ainda de quem se gosta muito, a tendência é reconfortar o animal, falando-lhe com meiguice, mas isso apenas recompensa o seu comportamento nervoso. Nesses momentos, dê-lhe uma ordem clara (por exemplo, ordenelhe que se sente, ou deite) e recompense- o perante a sua obediência. O acto distrairá o cão, e a recompensa não estará associada ao sentimento de medo.
Instinto
Garrafas de plástico, sons metálicos, trovões, relâmpagos, fogo-de-artifício, bicicletas, outros animais, movimentos bruscos, mãos humanas… Por mais compreensíveis ou impensáveis, podem ser infinitas as causas de comportamento receoso.
Origem do medo
— Más experiências no passado (um cão a quem batessem com uma vassoura, receará o objecto, mesmo sem motivo).
— Ausência de sociabilização nos primeiros meses de vida do animal, tornando- o mais receoso perante outros animais e pessoas.
— Viver em ambientes rurais isolados, reduzido a um número limitado de estímulos exteriores e até de objectos.
Os mais receosos
Comportamentos receosos são mais comuns em raças pequenas, para quem tudo assume proporções maiores. Não obstante, os bravos Pastores Alemães incluem-se nas raças com mais alta incidência deste tipo de comportamento.
Os sinais
É fácil de perceber quando um cão tem medo, pois toda a sua postura o denuncia:
— Cauda entre as pernas
— Orelhas caídas e para trás, rentes ao crânio
— Agachar-se junto de outros cães ou aos pés de pessoas
— Agressão preventiva, na qual o cão ataca antes de ser atacado, por sentir que seria o desfecho previsível de um qualquer encontro.
Soluções
— Perante o medo de ruídos específicos, habitue gradualmente o cão ao som que o assusta, recorrendo a gravações onde repete insistentemente esse mesmo ruído. Recompense todos os sinais de comportamento calmo e tranquilidade, mostrando ao animal como deve comportar-se perante os seus medos. Mantenha-se junto do cão.
— Se o receio tem origem em objectos, associe-os a coisas agradáveis. Uma possibilidade é colocar uma guloseima perto do objecto temido, para que ele se aproxime gradualmente do mesmo, até perceber que o objecto não lhe fará mal algum. Dê mais atenção ao animal, proporcionando- lhe momentos de brincadeira, sempre que estão na presença do objecto temido, para que este passe a estar associado a momentos de felicidade. Mantenha-se junto do cão.
— Caso o animal receie outros animais ou pessoas, seja prudente, pois ele pode atacar por medo.
— Se perceber que, sem ajuda, não está a conseguir suprimir ou minimizar os receios do animal, procure uma escola de treino profissional e especializada.
Erro crasso
Perante um cão receoso, mais ainda de quem se gosta muito, a tendência é reconfortar o animal, falando-lhe com meiguice, mas isso apenas recompensa o seu comportamento nervoso. Nesses momentos, dê-lhe uma ordem clara (por exemplo, ordenelhe que se sente, ou deite) e recompense- o perante a sua obediência. O acto distrairá o cão, e a recompensa não estará associada ao sentimento de medo.
Instinto